sexta-feira, 25 de setembro de 2009

pequeno fonseca.

Devido à minha facilidade de rápida dispersão, me encontro em um segundo procurando o tema de uma redação sobre a ética e cidadania brasileiras e me deparo no instante após lendo a 6a página do "Pequeno Príncipe" e enquanto leio suas perguntas inocentes, lembro que tenho mais de 200 páginas para ler sobre aquele Brasil, o qual deveria estar escrevendo utopias. Por que Deodoro não é tão legal quanto o Príncipe? Bem que poderiam transformar a história para que as pessoas inquietas pudessem concentrar-se.
Já imaginou? Deodoro segurando uma espadinha, medindo nao mais de 1 metro e meio e falando coisas aparentemente sem sentido? Seria maravilhoso, sim.
Porém, estamos falando do Brasil. Onde nada é transparente e tudo é transformado em labirintos secretos. Se, mesmo com a chamada "liberdade de expressão" e todas as lutas para clarear os fatos, muitas (se não a maioria) das informações são errôneas e tendem para um lado, imagine mascarando-as. Com certeza iriam transformar Deodoro, Getúlio Vargas e até mesmo os presidentes da época de Ditadura em príncipes, mas, claro, com o espírito de Grande Príncipe e não com a humildade do Pequeno.
Chega de principear quem não é digno. Lerei as verdades da história para, daqui a alguns meses, me deparar com a verdade da minha futura vida.

Particularmente,