quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Extreme Makeover

Estava assistindo um programa desses que faz uma mudança geral na vida de famílias. É extremamente bonita a atitude deles, realmente emocionante. Um dos que realizam a mudança disse: não importa o que você faz, a melhor recompensa do seu trabalho é o sorriso da outra pessoa. Ou mais ou menos isso que ele quis dizer. Isso me proporcionou o momento 'reflita' do dia.

Como é gratificante receber um sorriso. Seja de felicidade, de agradecimento, de deboche, ou só de educação mesmo. Não medimos os nossos passos, não fazemos ideias do impacto que os nossos ato têm naqueles que estão ao nosso redor. Podemos acabar com o dia de alguns, mas também podemos salvar o de muitos. E isso se aplica a tantos temas. Desde um "bom dia" ao guarda lá da rua, ao primeiro "eu te amo" para a pessoa amada. Por que? Por que tantas pessoas insistem em sair carrancudas por aí, distribuindo patadas de graça, fechadas, pensando só em si mesmas? A vida é tão maior que qualquer coisa! A vida é tão maior que o 'agora'!

Faz bem saber que você muda o dia de alguém. Faz bem saber que isso te faz bem. Faz bem contar uma piada sem graça e um amigo rir da sua cara. Faz bem também abraçar alguém que está chorando e dizer: eu estou aqui e tudo vai passar.

Em uma realidade que as pessoas cada vez mais estão centradas em suas carreiras, em suas vidas pessoais, em seus próprios problemas, muitas vezes não olham pra pessoa ao lado. Sendo bem simplista, ao lado mesmo. É preciso se descentrar um pouco. Nós não chegamos ao mundo sós, desde antes mesmo de termos consciência da nossa existência já dependíamos de outro ser. Por que então insistem em querer negar isso? Não é pecado, nem faz mal. É um "estado de graça" ver um desconhecido, com os olhos cheios de alegria e verdade, dizer um 'muito obrigado viu?' Nossa. Você sente que muda o mundo, que tem uma capa vermelha nas costas e um S cravado no peito e pode sair por aí, derrotando tudo que há de ruim.

Qual o valor de um sorriso? Como medir o esforço para se chegar a ele? Não existem parâmetros quando se trata de felicidade. Seria tão simples, se fosse fácil. Talvez seja por isso que seja mais prazeroso: o difícil é mais valorizado e inesquecível.

Sou a favor da teoria da sementinha. Aquela que diz que plante agora para poder colher os frutos mais tarde. Não ligue para oque as pessoas vão falar, faça. Se sua intuição tá dizendo, se o coração tá gritando, se o corpo não tá se contendo, faça. Distribua amor, seja como for. Não, isso não é uma vibe estilo Sandy e Junior 'vamos construir uma ponte em nós pra ligar seu coração ao meu, com o amor que existe em nós.' Quer dizer, pensando bem é isso mesmo. Bem clichê, entretanto, corretamente aplicável.


"seja como for, desde que seja amor."