terça-feira, 23 de dezembro de 2008

adeus..

É difícil desperdir-se de quem está tão presente na tua vida. Quem te caracteriza, quem te acompanha em todos os passos; seja na infância colorida, no dia da praia, nos dias de choro, nos dias de felicidade. Haja chuva, haja sol, ele está lá, firme, porém não tão forte. É instrumento de carinho, é alvo das brigas, é o charme de uma mulher ou homem, é o principal trabalho de uma determinada profissão.
Somos fortemente ligados a ele, uns nem tanto assim. Já outros são viciados e têm o maior ciúme, não deixam tocar, nem mesmo acariciar. Esse caso já é sério.
Ele é motivo da raiva do dia, de elogio. Um amigo o vê e logo diz: xii, ele tá brabo, não mexe. Uma simples mudança e você fica bonito ou desgraça logo tudo de uma vez. É, é bem complicado.
Portanto, pela sua companhia contínua e toda a dedicação e apoio moral que presta ao dono, existe um lugar destinado para seu cuidado. Algumas pessoas vão para lá porque não aguentam mais o mesmo rosto sem graça no espelho, ou então porque alguém disse: precisa mudar esse visual, tá parecendo uma velha, ou até mesmo porque te bateu uma louca e tu quer mudar. Isso tudo na doce ilusão de que uma mudança fenotípica fosse alterar o teu interior. Bem, dizem que tudo depende do psicológico, basta acreditar, então... Deve fazer efeito né?
Nesse local existem os mais variados tipos de pessoas; casadas, noivas, solteiras, gordas, magras, estilosas, 'meninas-comuns', homens, indecisos, crianças correndo chorando. Todos em busca de mudança.
Eis que ela acontece. Pelo portão, passam diferentes caras; satisfeitíssimas com a mudança, estressadíssimas por terem esperado tanto tempo e terem visto o resultado direito, desconfiadas pelo resultado de uma mudança de humor. E agora? "Agora é tarde, Inês é morta" já dizia o velho ditado.
E o que eu tenho a ver com isso? Tudo. Só o que tenho a dizer é: adeus cabelinho lindo. Tu me acompanhastes em momentos importantíssimos da minha vida, foi meu escape dos estress, foi minha alegria, foi alvo de tantos assanhamentos de coleguinhas meus, foi exposto em tantas fotos e lugares... É, irá fazer uma falta imensa. Mas tu cresce de novo não é? Te espero amigo.

in Memórias póstumas de um cabelo cortado.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Férias.

Pensei que esse dia nunca fosse chegar. Pensei que nunca fosse chegar o dia em que eu fosse passar o dia inteiro sentada na frente do computador, de pijama, assistindo todas as novelas e filmes idiotas, dormir de madrugada, acordar, olhar pro relógio e ver que eu não tenho horas pra acordar. Gente, isso é muito bom. Praias, piscinas, cinemas, quartos e cozinhas de outras que são um pouco seus.. ai, isso me pertence.
Quando chega o final do ano, você respira e diz: sobrevivi. Sobrevivi à provas, a noites mal dormidas, aos estress, às tensões...eu sobrevivi e tenho muitas histórias pra contar. Não sei se serei recompensada, mas, no exato momento, quero aproveitar.
Ah, recebi um baita presente nesse final de ano.
Santo Antonio, finalmente, resolveu atender às minhas preces.
"Quando você menos espera, acontece." Acredite, acontece.

Ah, que saudades eu estava da E.P.

saudações, vou vegetar.

umagarotadeférias.

domingo, 30 de novembro de 2008

Fantasia?! Sim, e com direito à máscara.

Tudo começou com a notícia de que aconteceria uma festa à fantasia. A empolgação falou mais alto, sempre sonhei com aquelas festas estilo "baile de máscaras" americano onde sempre acontece uma coisa extraordinária e não sabe-se quem (se bem que sempre achei aquilo é uma burrice! Lógico que dá pra percebem quem é, que a tal pessoa estranha é definitivo e indubitalvelmente aquela pessoa). Porém, enganei-me. Idealizei tudo, esse foi o problema.
Ajeitei o cabelo, maquiagem e vesti a tal fantasia. Cada detalhe acrescentado ao "figurino"fazia com que eu me sentisse mais estranha. Sei que é só uma roupa, mas teve um poder e significado maior para mim. Olhei-me no espelho várias insistentes e repetidas vezes, e a cada vez, a certeza de que aquela não era eu aumentava.
Quando cheguei a festa, todos estavam como deveriam estar: fantasiados. Aparentemente, lidando com aquilo feliz e normalmente. No começo, eu estava sendo eu, o que é esperado. Porém, tinha momentos que alguma coisa fazia com que eu parasse e agisse diferente. Resumindo, fui inconstante e indiferente a maior parte da festa. Fui ou sou?
Essa fantasia é removível ou permanente? Percebi que vivemos eternamente num baile de máscaras estilo real, onde achamos que conhecemos uma pessoa, mas nunca a vimos desmascarada. Um baile cheio de valores "da moda", valores coletivos, que a "galera!" considera. Um baile no qual pessoas estranhas falam e outras respondem superficial e falsamente, onde todas estão mascaradamente felizes e interagindo entre si. Tudo uma farsa.
Confesso que estou me sentindo pesada, com uma fantasia que não quer sair. Quero dizer o que sinto, o que penso, mas temos de manter as aparências, não é mesmo? Quero saber como o mundo e as pessoas são de fato. Chega de brilhos e enfeites, quero ver tudo no seco, no real.
Meu desejo? Que todas as máscaras e fantasias caiam. E elas hão de cair. Não suporto mais a minha.

umagarotafantasiadasuperficialeinternamente.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

" Waited all my life for this day to come. I feel like letting go, life goes on. Wasting no more time, so much to be done, everything works out, so they say: over my shoulder, it's tough getting older. Seems like nothing is black and white anymore, shades of grey and I feel a weight over my shoulder, it's tough getting older. I always thought that I knew where I'd want to go now I'm here and I find that I'm still getting colder. It's kinda tough getting older. Here before my eyes, many roads ahead, time for me to choose one way now. If I take a chance what lies down the road feeling so confused, turned round, on and on, on and on. "
Colbie Caillat - Older.


É difícil ficar mais velho, ah como é. Quando temos 5 anos, brincamos de mãe, de dona-de-casa. Aos 10, brincamos de ser adolescente, ter carro, namorado e ir pra faculdade. Aos 13, queremos ter 15. Aos 15, queremos ter 18. Aos 18, queremos ter 5. O tempo passa rápido demais, bendita efemeridade. Em um dia, temos somente a obrigação de ir para o colégio, tentar tirar notas boas e não se meter em encrencas, dar notícias para pai e mãe e curtir com as amigas e dentro de um ano temos que escolher oque faremos pelo resto de nossas vidas. As responsabilidades começam a chegar: "vai começar a trabalhar quando?, tem que tirar a carteira, a faculdade..., vai casar?" Nossenhora! Calma! Temos, em média, mais 30 anos pela frente para serem decididos em 12 meses. Alguns decidem desde o ensino fundamental, mas e os outros pobres mortais que não 'caíram na real'? É crueldade. É amorzinho, o mundo é cruel e não quer saber disso não. Anteriormente pedimos que o tempo passe mais rápido, agora ele passa e nõs que temos que correr atrás. A gente algum dia tem que crescer, let's face it. Deixemos que a vida decida. Estou pronta para mudanças.

saudações.

"Você será estremamente bem-sucedido nos negócios"
segundo o sábio e profeta orkut.

domingo, 9 de novembro de 2008

saudade.

Um dos temas principais de vários textos de vários escritores, só não é mais que o amor. Tudo que já foi dito anteriormente parece se repetir, mas cada um sabe a sua dor, a sua paixão, o que está acontecendo com você. Agora? Eu sou só saudade.
Deveria existir um valor máximo assim como o Y ou X do vértice em uma função, um valor que exigisse a seguinte ordem: chega! você está sofrendo demais; resolva o seu problema. Infelizmente não é assim.
Ela? Ela é o meu anjo, melhor, a minha anjinha. Conheço-a também há dois anos, mas esses anos são só no calendário, porque a nossa afinidade, amizade, irmandade é de muito mais tempo. Já disse que sem ela eu não sou, ela sabe muito bem disso. Já fez por mim coisas que só uma mãe ou irmã faria, ajudou-me em momentos muito difíceis. Ela me conhece muito bem, até mais do que eu mesma. E eu sinto a sua falta. Deus do céu, como ela faz falta.
Em tempos anteriores, sabia que era só chegar um dia da semana para vê-la, dar um abraço e logo esquecia de tudo. Sabia que quando retornasse à casa, poderia conversar com ela, sei que no final de semana a gente ia se falar no mínimo 1 hora direto. As coisas mudaram, e do vinho pra água. Malditos compromissos, responsabilidades, maldita vida urbana de 'gente adulta'. Não a culpo, porque também sou culpada.
Estou todo o tempo cercado de pessoas que amo, isso não tenho dúvidas, entretanto não a substituem. Nessas horas, só ela me entende, só ela me ajuda, só ela me dar carão. Não cabe em mim mais tanta saudade. Preciso que o tempo passe mais rápido, preciso. Saiba que eu lembro todo dia de ti, todo dia mesmo.

amo muito e já não é suficiente.
esse é pra ti P.A. (pa... espero que não tenha nenhum pra ser feito)

umaamigacommuitasaudadedamelhor.

sábado, 8 de novembro de 2008

distância x tempo.

Não, isso não é uma fórmula de física errada. Quem dera fosse, assim seria necessária somente a existência de duas incógnitas para descobrir-se a terceira, mas não é bem assim. Essas duas varíaveis quando juntam, não tem quem separe. E o pior é que elas são inversamente proporcionais nessa equação que é a vida; quanto maior a distância o tempo passa mais devagar. E se a situação envolver pessoas queridas, eleve a -2.
Parece que existe uma regra: se você tiver afinidade com uma pessoa, porém não tanta, e ficar um bom tempo sem vê-la, essa afinidade aumenta e, conseqüentemente, o carinho também. Aconteceu comigo.
Conheço-a, em média, há 2 anos. Nos momentos em que estávamos no mesmo lugar, éramos amigas, sim, até porque temos muitas coisas, pessoas e até opiniões em comum. Mas a aparente afinidade aumenta quando passamos dias sem se ver. Nas férias, msn não é o mesmo sem ela (com os joguinhos divertidos e as tardes não-interessantes que tiramos para falar da vida de outros e de nós). E nessa época sempre acontecem coisas que fazem-me aumentar a confiança nela. Sempre confiei, mas de um jeito mais oculto e menos demonstrado. Sempre admirei-a muito e ela não sabe o quanto.
Esse ano está cada vez mais difícil. Não sei se o tempo, naquela equação, resolveu ajudar pondo algum outro fator favorável. Pude perceber o quanto ela me entende e se preocupa comigo, o quanto ela me apóia sem dizer: 'eu te apóio', sei que tenho uma mão enorme pra me segurar em qualquer coisa a qualquer hora. Ela tem um talento em dizer palavras bem doces, mas consigo contornar e entender o que existe nas entrelinhas. Passamos dias, até semanas sem se falar e mais tempo ainda sem se ver, mas quando os fazemos, posso perceber claramente que nada mudou, ao contrário; a ligação que existiu desde a época das palhas está cada vez mais forte.
Acho que nunca disse tanta coisa assim pra ela, não sei se é preciso nesse caso, mas acredito na idéia que sentimentos bons têm que ser demonstrados e, até uma espécie de não-egoísmo; não fique feliz só, divida a felicidade.
Está aqui a minha humilde demonstração de saudades, de carinho enorme, de admiração que eu sinto por ti, S.L. E juro como tentei corrigir meus erros de português para você ficar mais feliz.

XOXO
you know I love and miss you so so much.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SOS

Lembrei-me do porquê da palavra "emergência" causar tanto medo, apreensão. Não sei qual é a pior coisa: a espera, a consulta ou o resultado do diagnóstico.
Na sala de espera, você fica naquela agonia de 'será que é grave? será que eu vou engessar? será que eu nunca mais vou andar? o que o médico vai dizer?' e então olha para os outros pacientes, que geralmente existem (só não se você for bastante sortudo em ir para uma emergência e ser o único), e ver alguns casos bem... bem notáveis. Pessoas chorando desesperadas, com cara de dor, ossos expostos, sangue, muito sangue. Cenas horríveis que você até se sente um pouco egoísta, com uma dorzinha que ainda é permitido andar enquanto outras pessoas estão sofrendo de dor. "Se manda e vai pra casa, fresca." É isso, certamente, oque os outros pensam. O médico chamou seu nome, hora de entrar na sala.
Na maioria das vezes o 'doutor Fulaninho' é uma pessoa que aparentemente está muito cansada, quer ir pra casa, olha pra sua cara na maior antipatia e transforma seu problema em um caso de amputamento (no caso da emergência ser na área de traumatologia). Claro, não estou generalizando, e isso é um recado pra vocês, médicos, tratarem melhor seus pacientes, um dia o jogo pode virar (haha.)
A consulta termina, você vai para casa ou para o raio-x e e ir para a casa, feliz ou não.
No meu caso, a história termina por aqui, feliz, mas sei que para outros não é bem assim.
Se for o seu caso, desejo-lhe melhoras.

alguémqueestácomumapartedocorpodoendo.

-

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder,
Deixo assim ficar subentendido.
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer.
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz.
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber.


essa música é linda, nao concordam? meu coração sim.

beijos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

nascer do sol.

São 5 horas da manhã e estou acordada para desencargo da minha consciência (vou te falar, que vidinha difícil!). Não sei se são meus olhos míopes sem óculos, ou realmente o céu é mais bonito nessa hora.
Da janela posso ver o nascer do sol, no meio de vários prédios, árvores e uma torre telefônica. O céu fica com um azul-claro lindo, as nuvens, meio amareladas...belíssimo! Uma calma incomparável e indescritível. Você pode simplesmente olhar para o céu e ter um momento particular com ele; apreciá-lo, elogiá-lo, contemplá-lo, adorá-lo. Sempre gostei de fazer isso, é um ótimo jeito de começar um dia agitado que virá.
Até o clima fica mais friozinho (pasmem vocês! Até aqui, nesse forno gigante que é a nossa cidade, pode haver frio! Mas calma, não é aquele frio de clima temperado não! É uma leve queda de temperatura de 2 graus, aproximadamente.)
No entanto, oque é mais interessante e estranho nesse despertar do sol, não é apenas o céu colorido, o clima ameno, e sim o canto de um galo! Em uma zona urbana com escolas, fábricas, oficinas, prédios residenciais, alguém cria um galo! Não sei quanto a vocês, mas me impressiona muito! Pouco interessa onde mora o galo, se vive na rua, se é realmente um galo; pode ser alguém com o despertador (bem peculiar!), enfim, o canto desse tal galo misterioso torna o amachecer mais mágico, visto que não temos muitos galos carcarejando por aí. Além de fazer lembrar o interior do Estado, a calmaria de lá.
O céu já está totalmente claro, tenho que estudar.

saudações.
umaestudantequenãopodedormirmaisde8horaspornoite.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Coração, você é bem burro heim...

Infelizmente o culpamos sem ele realmente ter culpa de algo. Os verdadeiros culpados são os hormônios e sistema nervoso em todo o seu conjunto; central, periférico e autônomo, mas isso pouco importa. Atribuímos tudo a esse órgão vital, que faz a nossa vida perder ou ganhar sentido em questão de horas, dias, semanas, meses. Ficamos feliz e triste e logo dizemos: 'meu coração está feliz ou triste' respectivamente. A ele são atribuídos todas as sensações, estados de espírito. Mas ele não é tão esperto assim não. no entanto, a maior burrice que o coração pode cometer é apaixonar-se.
Ele pode escolher tantas pessoas legais, que gostam de você, que possa ter realmente alguma coisa no futuro, mas não, ele escolhe o impossível, o improvável, o melhor de todos. Faz com que você fale coisas estranhas e melosas, sinta um arrepio com um olhar, lembre do perfume, chore de felicidade e tristeza. Esse pequeno órgão literalmente brinca com a sua cara.
Já notaram que quando ele está nesse 'estágio indefinido', você pára e percebe que aquela música que você escutava há semanas é a sua música. Fala de tudo que você está vivendo no momento, parece que você quem escreveu-a ou que está dizendo para 'aquela' pessoa, ou seja, te faz de bobo. Ai coração, faça isso não! Isso machuca muito! Mas você, seu danado, vai aprender a esquecer! Ai, se vai. Ou vai aprender a gostar muito, a amar muito. Nem sei mais o que escolho. Isso, deixo com você, seu burro.

umagarotaapaixonadaqualquerindignada.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mãos que são muito mais que mãos.

Iniciou com um carinho no braço, que estava sob a coxa da menina. Seguiu para a mão e ele ficou acariciando-a por certo tempo. Até esse momento, nada demais. As trocas de carinho eram constantes entre os dois, para o desespero, confusão, medo, apreensão da menina e sentimentos desconhecidos para o menino. As mãos tocaram-se de verdade, ele segurou a mão dela. Uma 'segurada' típica de pai, que traz a sensação de amparo, segurança, coisas que ele sempre trouxera para ela.
Então ela ajeitou a mão, que segurava uma lapiseira, e finalmente os dedos entrelaçaram-se. Foi instantâneo. O coração apertou e começou a bater mais rápido, o cérebro não se concentrava mais no desfarce da questão de Química. Seus olhos estavam no livro, mas seu olhar estava em qualquer outro lugar, menos ali.
Ela procurava uma frase para dizer, um olhar, um gesto, qualquer que fosse, mas não conseguia. Parecia que todo o seu corpo estava paralizado, com exceção da mão, que estava mais viva do que nunca. Ela estava sentindo como se estivesse tudo apagado e um feixe de luz iluminava somente as mãos. Só essa luz que via as mãos, pois estavam escondidas debaixo da mesa e nenhum olhava para a mão; ela para o seu livro e ele para o seu papel. Olhar pareceria atrevimento, muita coisa indefinida estava acontecendo ali; palavras, olhares não descreveriam.
Entre as mãos havia somente uma lapiseira. E essa era mais uma das coisas que havia entre os dois que não permitia que ficassem completamente juntos.
Aqueles minutos pareceram durar a eternidade, maravilhosa eterninade.
Ela então concluiu que o amava. Concluiu não, repetiu a confirmação. Amava estar com ele, amava os seus carinhos, abraços, olhares que a faziam arrepiar-se toda. Suas músicas, seu jeito, seu cheiro. Enfim, ela o amava de todas as maneiras.

umagarotaapaixonadaqualquer.

sábado, 25 de outubro de 2008

primeiro passo.

Nada melhor do que começar algo expondo o seu motivo. Então, comecemos de um jeito certo.
O porquê desse blog? Você pode pensar que fazer um blog é a coisa mais normal da atualidade, que todos fazem isso, mas aí é que engana-se. Deixe-me explicar. Desde que começou essa 'febre cibernética' por blogs, sempre fui contra. Lembro-me bem do dia em que minha amiga fez um e pediu para vê-lo. Odiei. Mas comentava e via o tal blog porque meu amor à minha amiga era maior do que meu ódio ao tal blog. Odiei o fato de todos escreverem oque fazem durante o dia, expor seus pensamentos, ações e outras coisas. Achei tudo aquilo muito superficial. Tempos depois, caí em antítese. Eu tinha um 'fotolog' (outra febre cibernática) e nele dizia tudo. Tudo mesmo; desde o meu acordar ao meu adormecer, as pessoas que passaram aquele dia comigo, oque fizemos e o que iríamos ou planejávamos fazer no outro dia. Namoros, amizades, raivas, foram tudo declarado naquela página da internet, até que um dia me dei conta e parei com aquela babaquice; muita gente estava sabendo oque não deveria. Eu enrolei, enrolei, enrolei e não respondi à pergunta inicial. Fiz isso aqui com a função de ser um espaço meu. Não direi oque fiz à x horas e y minutos, mas botarei aqui o que me der na telha. Muitas vezes faço 'textos mentais' que não passam para o papel por vários motivos: 1. preguiça e distração para pensar em outras coisas e acabo perdendo 'o fio da meada'. 2. a incerteza do destino do texto: virá uma redação ou só irei mostrar para alguém e esse responder com um sorriso amarelo? 2.1. se for uma redação, a obrigatoriedade das 20 linhas, as vírgulas obrigatórias, coesão e coerência, a proibição de 'viagens' etc (não que isso signifique que aqui cometerei os mais violentos assassinatos à Língua Portuguesa. Longe de mim!)
E por que Epifania Particular? Confesso que iria ser só epifania, mas já existia um outro blog com esse nome, portanto o particular apareceu no computador e até que combinou. Sabe a palavra que se auto define? Esse é o caso de Epifania: é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural). Então, está explicado. Ah, também porque aprendi essa palavra ultimamente e ela é muito interessante, não concordam?!

Ah, quem eu sou?! Deixa pra depois. Com o tempo será dito, ou não.

beijos.