Lembrei-me do porquê da palavra "emergência" causar tanto medo, apreensão. Não sei qual é a pior coisa: a espera, a consulta ou o resultado do diagnóstico.
Na sala de espera, você fica naquela agonia de 'será que é grave? será que eu vou engessar? será que eu nunca mais vou andar? o que o médico vai dizer?' e então olha para os outros pacientes, que geralmente existem (só não se você for bastante sortudo em ir para uma emergência e ser o único), e ver alguns casos bem... bem notáveis. Pessoas chorando desesperadas, com cara de dor, ossos expostos, sangue, muito sangue. Cenas horríveis que você até se sente um pouco egoísta, com uma dorzinha que ainda é permitido andar enquanto outras pessoas estão sofrendo de dor. "Se manda e vai pra casa, fresca." É isso, certamente, oque os outros pensam. O médico chamou seu nome, hora de entrar na sala.
Na maioria das vezes o 'doutor Fulaninho' é uma pessoa que aparentemente está muito cansada, quer ir pra casa, olha pra sua cara na maior antipatia e transforma seu problema em um caso de amputamento (no caso da emergência ser na área de traumatologia). Claro, não estou generalizando, e isso é um recado pra vocês, médicos, tratarem melhor seus pacientes, um dia o jogo pode virar (haha.)
A consulta termina, você vai para casa ou para o raio-x e e ir para a casa, feliz ou não.
No meu caso, a história termina por aqui, feliz, mas sei que para outros não é bem assim.
Se for o seu caso, desejo-lhe melhoras.
alguémqueestácomumapartedocorpodoendo.
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Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder,
Deixo assim ficar subentendido.
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer.
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz.
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber.
essa música é linda, nao concordam? meu coração sim.
beijos.
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