domingo, 30 de novembro de 2008

Fantasia?! Sim, e com direito à máscara.

Tudo começou com a notícia de que aconteceria uma festa à fantasia. A empolgação falou mais alto, sempre sonhei com aquelas festas estilo "baile de máscaras" americano onde sempre acontece uma coisa extraordinária e não sabe-se quem (se bem que sempre achei aquilo é uma burrice! Lógico que dá pra percebem quem é, que a tal pessoa estranha é definitivo e indubitalvelmente aquela pessoa). Porém, enganei-me. Idealizei tudo, esse foi o problema.
Ajeitei o cabelo, maquiagem e vesti a tal fantasia. Cada detalhe acrescentado ao "figurino"fazia com que eu me sentisse mais estranha. Sei que é só uma roupa, mas teve um poder e significado maior para mim. Olhei-me no espelho várias insistentes e repetidas vezes, e a cada vez, a certeza de que aquela não era eu aumentava.
Quando cheguei a festa, todos estavam como deveriam estar: fantasiados. Aparentemente, lidando com aquilo feliz e normalmente. No começo, eu estava sendo eu, o que é esperado. Porém, tinha momentos que alguma coisa fazia com que eu parasse e agisse diferente. Resumindo, fui inconstante e indiferente a maior parte da festa. Fui ou sou?
Essa fantasia é removível ou permanente? Percebi que vivemos eternamente num baile de máscaras estilo real, onde achamos que conhecemos uma pessoa, mas nunca a vimos desmascarada. Um baile cheio de valores "da moda", valores coletivos, que a "galera!" considera. Um baile no qual pessoas estranhas falam e outras respondem superficial e falsamente, onde todas estão mascaradamente felizes e interagindo entre si. Tudo uma farsa.
Confesso que estou me sentindo pesada, com uma fantasia que não quer sair. Quero dizer o que sinto, o que penso, mas temos de manter as aparências, não é mesmo? Quero saber como o mundo e as pessoas são de fato. Chega de brilhos e enfeites, quero ver tudo no seco, no real.
Meu desejo? Que todas as máscaras e fantasias caiam. E elas hão de cair. Não suporto mais a minha.

umagarotafantasiadasuperficialeinternamente.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

" Waited all my life for this day to come. I feel like letting go, life goes on. Wasting no more time, so much to be done, everything works out, so they say: over my shoulder, it's tough getting older. Seems like nothing is black and white anymore, shades of grey and I feel a weight over my shoulder, it's tough getting older. I always thought that I knew where I'd want to go now I'm here and I find that I'm still getting colder. It's kinda tough getting older. Here before my eyes, many roads ahead, time for me to choose one way now. If I take a chance what lies down the road feeling so confused, turned round, on and on, on and on. "
Colbie Caillat - Older.


É difícil ficar mais velho, ah como é. Quando temos 5 anos, brincamos de mãe, de dona-de-casa. Aos 10, brincamos de ser adolescente, ter carro, namorado e ir pra faculdade. Aos 13, queremos ter 15. Aos 15, queremos ter 18. Aos 18, queremos ter 5. O tempo passa rápido demais, bendita efemeridade. Em um dia, temos somente a obrigação de ir para o colégio, tentar tirar notas boas e não se meter em encrencas, dar notícias para pai e mãe e curtir com as amigas e dentro de um ano temos que escolher oque faremos pelo resto de nossas vidas. As responsabilidades começam a chegar: "vai começar a trabalhar quando?, tem que tirar a carteira, a faculdade..., vai casar?" Nossenhora! Calma! Temos, em média, mais 30 anos pela frente para serem decididos em 12 meses. Alguns decidem desde o ensino fundamental, mas e os outros pobres mortais que não 'caíram na real'? É crueldade. É amorzinho, o mundo é cruel e não quer saber disso não. Anteriormente pedimos que o tempo passe mais rápido, agora ele passa e nõs que temos que correr atrás. A gente algum dia tem que crescer, let's face it. Deixemos que a vida decida. Estou pronta para mudanças.

saudações.

"Você será estremamente bem-sucedido nos negócios"
segundo o sábio e profeta orkut.

domingo, 9 de novembro de 2008

saudade.

Um dos temas principais de vários textos de vários escritores, só não é mais que o amor. Tudo que já foi dito anteriormente parece se repetir, mas cada um sabe a sua dor, a sua paixão, o que está acontecendo com você. Agora? Eu sou só saudade.
Deveria existir um valor máximo assim como o Y ou X do vértice em uma função, um valor que exigisse a seguinte ordem: chega! você está sofrendo demais; resolva o seu problema. Infelizmente não é assim.
Ela? Ela é o meu anjo, melhor, a minha anjinha. Conheço-a também há dois anos, mas esses anos são só no calendário, porque a nossa afinidade, amizade, irmandade é de muito mais tempo. Já disse que sem ela eu não sou, ela sabe muito bem disso. Já fez por mim coisas que só uma mãe ou irmã faria, ajudou-me em momentos muito difíceis. Ela me conhece muito bem, até mais do que eu mesma. E eu sinto a sua falta. Deus do céu, como ela faz falta.
Em tempos anteriores, sabia que era só chegar um dia da semana para vê-la, dar um abraço e logo esquecia de tudo. Sabia que quando retornasse à casa, poderia conversar com ela, sei que no final de semana a gente ia se falar no mínimo 1 hora direto. As coisas mudaram, e do vinho pra água. Malditos compromissos, responsabilidades, maldita vida urbana de 'gente adulta'. Não a culpo, porque também sou culpada.
Estou todo o tempo cercado de pessoas que amo, isso não tenho dúvidas, entretanto não a substituem. Nessas horas, só ela me entende, só ela me ajuda, só ela me dar carão. Não cabe em mim mais tanta saudade. Preciso que o tempo passe mais rápido, preciso. Saiba que eu lembro todo dia de ti, todo dia mesmo.

amo muito e já não é suficiente.
esse é pra ti P.A. (pa... espero que não tenha nenhum pra ser feito)

umaamigacommuitasaudadedamelhor.

sábado, 8 de novembro de 2008

distância x tempo.

Não, isso não é uma fórmula de física errada. Quem dera fosse, assim seria necessária somente a existência de duas incógnitas para descobrir-se a terceira, mas não é bem assim. Essas duas varíaveis quando juntam, não tem quem separe. E o pior é que elas são inversamente proporcionais nessa equação que é a vida; quanto maior a distância o tempo passa mais devagar. E se a situação envolver pessoas queridas, eleve a -2.
Parece que existe uma regra: se você tiver afinidade com uma pessoa, porém não tanta, e ficar um bom tempo sem vê-la, essa afinidade aumenta e, conseqüentemente, o carinho também. Aconteceu comigo.
Conheço-a, em média, há 2 anos. Nos momentos em que estávamos no mesmo lugar, éramos amigas, sim, até porque temos muitas coisas, pessoas e até opiniões em comum. Mas a aparente afinidade aumenta quando passamos dias sem se ver. Nas férias, msn não é o mesmo sem ela (com os joguinhos divertidos e as tardes não-interessantes que tiramos para falar da vida de outros e de nós). E nessa época sempre acontecem coisas que fazem-me aumentar a confiança nela. Sempre confiei, mas de um jeito mais oculto e menos demonstrado. Sempre admirei-a muito e ela não sabe o quanto.
Esse ano está cada vez mais difícil. Não sei se o tempo, naquela equação, resolveu ajudar pondo algum outro fator favorável. Pude perceber o quanto ela me entende e se preocupa comigo, o quanto ela me apóia sem dizer: 'eu te apóio', sei que tenho uma mão enorme pra me segurar em qualquer coisa a qualquer hora. Ela tem um talento em dizer palavras bem doces, mas consigo contornar e entender o que existe nas entrelinhas. Passamos dias, até semanas sem se falar e mais tempo ainda sem se ver, mas quando os fazemos, posso perceber claramente que nada mudou, ao contrário; a ligação que existiu desde a época das palhas está cada vez mais forte.
Acho que nunca disse tanta coisa assim pra ela, não sei se é preciso nesse caso, mas acredito na idéia que sentimentos bons têm que ser demonstrados e, até uma espécie de não-egoísmo; não fique feliz só, divida a felicidade.
Está aqui a minha humilde demonstração de saudades, de carinho enorme, de admiração que eu sinto por ti, S.L. E juro como tentei corrigir meus erros de português para você ficar mais feliz.

XOXO
you know I love and miss you so so much.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SOS

Lembrei-me do porquê da palavra "emergência" causar tanto medo, apreensão. Não sei qual é a pior coisa: a espera, a consulta ou o resultado do diagnóstico.
Na sala de espera, você fica naquela agonia de 'será que é grave? será que eu vou engessar? será que eu nunca mais vou andar? o que o médico vai dizer?' e então olha para os outros pacientes, que geralmente existem (só não se você for bastante sortudo em ir para uma emergência e ser o único), e ver alguns casos bem... bem notáveis. Pessoas chorando desesperadas, com cara de dor, ossos expostos, sangue, muito sangue. Cenas horríveis que você até se sente um pouco egoísta, com uma dorzinha que ainda é permitido andar enquanto outras pessoas estão sofrendo de dor. "Se manda e vai pra casa, fresca." É isso, certamente, oque os outros pensam. O médico chamou seu nome, hora de entrar na sala.
Na maioria das vezes o 'doutor Fulaninho' é uma pessoa que aparentemente está muito cansada, quer ir pra casa, olha pra sua cara na maior antipatia e transforma seu problema em um caso de amputamento (no caso da emergência ser na área de traumatologia). Claro, não estou generalizando, e isso é um recado pra vocês, médicos, tratarem melhor seus pacientes, um dia o jogo pode virar (haha.)
A consulta termina, você vai para casa ou para o raio-x e e ir para a casa, feliz ou não.
No meu caso, a história termina por aqui, feliz, mas sei que para outros não é bem assim.
Se for o seu caso, desejo-lhe melhoras.

alguémqueestácomumapartedocorpodoendo.

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Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder,
Deixo assim ficar subentendido.
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer.
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz.
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber.


essa música é linda, nao concordam? meu coração sim.

beijos.