sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Deixa eu brincar de ser felyz, deixa eu pintar o meu naryz."

Sabe a sensação de que você finalmente encontra seu lugar ao sol? Um lugar no qual você não se sente uma estranha, uma estrangeira. E nesse lugar existem pessoas iguais a você; estranhas e estrangeiras. Pessoas que sendo iguais são muito diferentes. Diferentes a ponto de se completarem e formarem algo, a ponto de dessa forma surgir algo muito bonito. O que você julgava utópico, que você não compartilhava com ninguém e encontrava tradução em algumas músicas? Existe. E esse algo (comprovado através de depoimentos e expectativas) mantém muita gente firme no caminho, seja esse caminho qual for; o de uma vida acadêmica ou o de uma vida mesmo. Isso mexe com você. Isso faz você acreditar que vale a pena seguir nesse mundo maluco.
É incrível o efeito que já causa em mim, apesar do pouquíssimo - íssimo - íssimo - íssimo (...) - íssimo tempo. Um sentimento de que nem tudo tá perdido, nem todas as pessoas são desesperançosas. Um sentimento de que pessoas com um belo ideal existem. Incrível como pessoas que você conheceu e conviveu há menos de um mês lhe olham como se conhecessem você há séculos. Incrível como você pode chamar algo que você esteve duas vezes de casa. Como isso acontece? Deve ser o efeito de um acessório vermelho no meio do rosto, a exposição semanal a uma sala com menos de 3 metros quadrados que abriga corações de mais de 100 quilômetros quadrados e uma roupa branca que serve de fantasia em inúmeras ocasiões. Não sei oque é isso; só sei que traz felYcYdade.

uma gurgulhYnha.

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