quinta-feira, 30 de outubro de 2008

nascer do sol.

São 5 horas da manhã e estou acordada para desencargo da minha consciência (vou te falar, que vidinha difícil!). Não sei se são meus olhos míopes sem óculos, ou realmente o céu é mais bonito nessa hora.
Da janela posso ver o nascer do sol, no meio de vários prédios, árvores e uma torre telefônica. O céu fica com um azul-claro lindo, as nuvens, meio amareladas...belíssimo! Uma calma incomparável e indescritível. Você pode simplesmente olhar para o céu e ter um momento particular com ele; apreciá-lo, elogiá-lo, contemplá-lo, adorá-lo. Sempre gostei de fazer isso, é um ótimo jeito de começar um dia agitado que virá.
Até o clima fica mais friozinho (pasmem vocês! Até aqui, nesse forno gigante que é a nossa cidade, pode haver frio! Mas calma, não é aquele frio de clima temperado não! É uma leve queda de temperatura de 2 graus, aproximadamente.)
No entanto, oque é mais interessante e estranho nesse despertar do sol, não é apenas o céu colorido, o clima ameno, e sim o canto de um galo! Em uma zona urbana com escolas, fábricas, oficinas, prédios residenciais, alguém cria um galo! Não sei quanto a vocês, mas me impressiona muito! Pouco interessa onde mora o galo, se vive na rua, se é realmente um galo; pode ser alguém com o despertador (bem peculiar!), enfim, o canto desse tal galo misterioso torna o amachecer mais mágico, visto que não temos muitos galos carcarejando por aí. Além de fazer lembrar o interior do Estado, a calmaria de lá.
O céu já está totalmente claro, tenho que estudar.

saudações.
umaestudantequenãopodedormirmaisde8horaspornoite.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Coração, você é bem burro heim...

Infelizmente o culpamos sem ele realmente ter culpa de algo. Os verdadeiros culpados são os hormônios e sistema nervoso em todo o seu conjunto; central, periférico e autônomo, mas isso pouco importa. Atribuímos tudo a esse órgão vital, que faz a nossa vida perder ou ganhar sentido em questão de horas, dias, semanas, meses. Ficamos feliz e triste e logo dizemos: 'meu coração está feliz ou triste' respectivamente. A ele são atribuídos todas as sensações, estados de espírito. Mas ele não é tão esperto assim não. no entanto, a maior burrice que o coração pode cometer é apaixonar-se.
Ele pode escolher tantas pessoas legais, que gostam de você, que possa ter realmente alguma coisa no futuro, mas não, ele escolhe o impossível, o improvável, o melhor de todos. Faz com que você fale coisas estranhas e melosas, sinta um arrepio com um olhar, lembre do perfume, chore de felicidade e tristeza. Esse pequeno órgão literalmente brinca com a sua cara.
Já notaram que quando ele está nesse 'estágio indefinido', você pára e percebe que aquela música que você escutava há semanas é a sua música. Fala de tudo que você está vivendo no momento, parece que você quem escreveu-a ou que está dizendo para 'aquela' pessoa, ou seja, te faz de bobo. Ai coração, faça isso não! Isso machuca muito! Mas você, seu danado, vai aprender a esquecer! Ai, se vai. Ou vai aprender a gostar muito, a amar muito. Nem sei mais o que escolho. Isso, deixo com você, seu burro.

umagarotaapaixonadaqualquerindignada.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mãos que são muito mais que mãos.

Iniciou com um carinho no braço, que estava sob a coxa da menina. Seguiu para a mão e ele ficou acariciando-a por certo tempo. Até esse momento, nada demais. As trocas de carinho eram constantes entre os dois, para o desespero, confusão, medo, apreensão da menina e sentimentos desconhecidos para o menino. As mãos tocaram-se de verdade, ele segurou a mão dela. Uma 'segurada' típica de pai, que traz a sensação de amparo, segurança, coisas que ele sempre trouxera para ela.
Então ela ajeitou a mão, que segurava uma lapiseira, e finalmente os dedos entrelaçaram-se. Foi instantâneo. O coração apertou e começou a bater mais rápido, o cérebro não se concentrava mais no desfarce da questão de Química. Seus olhos estavam no livro, mas seu olhar estava em qualquer outro lugar, menos ali.
Ela procurava uma frase para dizer, um olhar, um gesto, qualquer que fosse, mas não conseguia. Parecia que todo o seu corpo estava paralizado, com exceção da mão, que estava mais viva do que nunca. Ela estava sentindo como se estivesse tudo apagado e um feixe de luz iluminava somente as mãos. Só essa luz que via as mãos, pois estavam escondidas debaixo da mesa e nenhum olhava para a mão; ela para o seu livro e ele para o seu papel. Olhar pareceria atrevimento, muita coisa indefinida estava acontecendo ali; palavras, olhares não descreveriam.
Entre as mãos havia somente uma lapiseira. E essa era mais uma das coisas que havia entre os dois que não permitia que ficassem completamente juntos.
Aqueles minutos pareceram durar a eternidade, maravilhosa eterninade.
Ela então concluiu que o amava. Concluiu não, repetiu a confirmação. Amava estar com ele, amava os seus carinhos, abraços, olhares que a faziam arrepiar-se toda. Suas músicas, seu jeito, seu cheiro. Enfim, ela o amava de todas as maneiras.

umagarotaapaixonadaqualquer.

sábado, 25 de outubro de 2008

primeiro passo.

Nada melhor do que começar algo expondo o seu motivo. Então, comecemos de um jeito certo.
O porquê desse blog? Você pode pensar que fazer um blog é a coisa mais normal da atualidade, que todos fazem isso, mas aí é que engana-se. Deixe-me explicar. Desde que começou essa 'febre cibernética' por blogs, sempre fui contra. Lembro-me bem do dia em que minha amiga fez um e pediu para vê-lo. Odiei. Mas comentava e via o tal blog porque meu amor à minha amiga era maior do que meu ódio ao tal blog. Odiei o fato de todos escreverem oque fazem durante o dia, expor seus pensamentos, ações e outras coisas. Achei tudo aquilo muito superficial. Tempos depois, caí em antítese. Eu tinha um 'fotolog' (outra febre cibernática) e nele dizia tudo. Tudo mesmo; desde o meu acordar ao meu adormecer, as pessoas que passaram aquele dia comigo, oque fizemos e o que iríamos ou planejávamos fazer no outro dia. Namoros, amizades, raivas, foram tudo declarado naquela página da internet, até que um dia me dei conta e parei com aquela babaquice; muita gente estava sabendo oque não deveria. Eu enrolei, enrolei, enrolei e não respondi à pergunta inicial. Fiz isso aqui com a função de ser um espaço meu. Não direi oque fiz à x horas e y minutos, mas botarei aqui o que me der na telha. Muitas vezes faço 'textos mentais' que não passam para o papel por vários motivos: 1. preguiça e distração para pensar em outras coisas e acabo perdendo 'o fio da meada'. 2. a incerteza do destino do texto: virá uma redação ou só irei mostrar para alguém e esse responder com um sorriso amarelo? 2.1. se for uma redação, a obrigatoriedade das 20 linhas, as vírgulas obrigatórias, coesão e coerência, a proibição de 'viagens' etc (não que isso signifique que aqui cometerei os mais violentos assassinatos à Língua Portuguesa. Longe de mim!)
E por que Epifania Particular? Confesso que iria ser só epifania, mas já existia um outro blog com esse nome, portanto o particular apareceu no computador e até que combinou. Sabe a palavra que se auto define? Esse é o caso de Epifania: é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural). Então, está explicado. Ah, também porque aprendi essa palavra ultimamente e ela é muito interessante, não concordam?!

Ah, quem eu sou?! Deixa pra depois. Com o tempo será dito, ou não.

beijos.