domingo, 19 de julho de 2009

the second.

Ok. Ultimamente tenho notado uma preferência particular pelos personagens não-principais. Os principais, por carregar esse pesado título, não me chamam mais a atenção. Talvez porque já esteja premeditado que todos que curtem a novela, o seriado ou filme, gostem mais deles. Eles foram criados para serem amados, para causarem polêmica, pra fazerem chorar, pra se apaixonarem pelas pessoas mais lindas, eles foram criados para iludir. Esse é o fato. Os outros, não. Estão ali para apimentar a trama. Não teria a mínima graça com 1 ou 2 personagens. É necessário, é imprescindível, é indispensável a presença de outros ali. Gosto do imprevisível, gosto do diferente, gosto dos coadjuvantes.
Talvez eu até seja ridícula apontando isso baseado em um seriado sabendo que eles não são reais. Podem até tentar retratar a realidade, pode até realmente ter algumas reais, mas mesmo assim, não são reais. Não retratam-na porque em roteiros existe a possibilidade de mudar o destino, a história das personagens. Uma cena pode ser regravada, a personagem pode não morrer de acordo com a vontade do público, o passado pode ser perdoado. Daqui a uma semana a mocinha pode casar com o vilão e saber disso.
Vida real não é assim meu chapa. Oque tá feito, tá feito. Sim, gosto dos coadjuvantes.
Prefiro ser a coadjuvante que eu mais gosto, venero e admiro do que ser a principal, fadada a realizar as coisas certas, previsíveis e não ter voz própria, não ter uma peculiaridade. Prefiro uma Addison, uma Lily ou Robin, uma Alice do que uma Meredith, um Ted e uma Bella destinados ao previsível, ao romântico, ao comum.

Definitivamente, prefiro ser a segunda.

private kisses.

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